sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Memória viva. Publicado em 23.12.2009.


Igor de Almeida Silva resgata em boa hora a memória, a obra, a vivacidade, o erotismo e o humor fino e matreiro de Luiz Marinho (1926-2002), o dramaturgo que saiu de Timbaúba para ser universal através, principalmente, de dois grandes sucessos: Um sábado em 30 (1960), ainda hoje o melhor símbolo do TAP de Valdemar Oliveira, e Viva o cordão encarnado (1965). A partir de uma dissertação de mestrado na UFPE, Igor transforma, agora, em livro, o seu Réquiem à infância (Teses), estudo detalhado sobre as duas peças. Leitor voraz, pesquisador atento e analista minucioso, Igor confere a Marinho toda a sua grandeza como pensador (que ele não chegou a ver reconhecido), humanidade e universalidade, quando ele molda com maestria a sua melhor matéria, o ser humano, que conhecia muito bem. O pernambucano foi muito além das amarras do regionalismo.



Disponível em: http://jc3.uol.com.br/jornal/2009/12/23/col_37.php Acesso em: 23 dez. 2009.


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