sexta-feira, 27 de novembro de 2009

As principais ações na prevenção do câncer ainda são os cuidados com a saúde e a informação sobre o assunto.


As principais ações na prevenção do câncer ainda são os cuidados com a saúde e a informação sobre o assunto.

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.

Geralmente, o câncer pode ser causado por fatores externos (substâncias químicas, irradiação e vírus) e internos (hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Em geral, dez ou mais anos se passam entre exposições ou mutações e a detecção do câncer.

Desde o início do século até o momento, a postura da sociedade em geral é de acreditar que o câncer é sempre sinônimo de morte, e que seu tratamento raras vezes leva à cura. Atualmente, muitos tipos de câncer são curados, desde que tratados em estágios iniciais, demonstrando-se a importância do diagnóstico precoce.Mais da metade dos casos de câncer já tem cura.

Contudo, para obter sucesso na cura da doença o tratamento requer uma estrutura médico-hospitalar e recursos humanos qualificados, integrando equipes multiprofissionais. Ele pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.




PSEUDO CANCER: LESÕES PRE CANCEROSAS CARSlNOMA lN SlTU

No grupo do carcinoma verrucoso encontram-se
lesões que foram anteriormente classificadas como
papilomatoses pseudocarcinomatosas - carcinoma gigante
de Buschke-Lowenstein, papilomatose oral florida,
epitelioma cuniculatum. A evolução arrastada, o aspecto
por vezes vegetante, a pronunciada acantose e, às vezes,
mitoses atípicas em número reduzido explicam de certa
forma a demorada conceituação. São considerados por
muitos autores carcinomas de baixa malignidade. Há lesões
que podem simular o melanoma, servindo de exemplo
clássico o nevo de Spitz, inicialmente chamado de
melanoma juvenil. Lesões residuais de nevos pigmentados
eletrocoagulados parcialmente podem mostrar melanócitos
atípicos passíveis de falsear imagem de malignidade.
O grupo dos pseudolinfomas era, antigamente,
muito extenso, abrangendo numerosas entidades. Com a
evolução do conhecimento científico e de técnicas
loboratoriais mais sofisticadas, foi possível fazer uma
redução, mediante maior individualização das dermatoses.
O infiltrado linfocítico de Jessner, o linfocitoma cutis, a
hiperplasia angiolinfóide (Kimura), reações diversas
provocadas pela picada de insetos e algumas
farmacodermias passaram a ser mais bem conhecidos e
individualizados, e receberam adequada denominação,
libertando-se do grupo dos pseudolinfomas. Os marcadores
imuno-histoquímicos com anticorpos monoclonais e
policlonais possibilitaram uma separação segura entre
linfomas verdadeiros de células B ou T e alguns
pseudolinfomas - a policlonalidade destes últimos difere da
monoclonalidade dos primeiros. Importante é o
reconhecimento de diferentes substâncias antigênicas que
seriam capazes de induzir resposta linfocitária intensa; são
exemplos: a presença da Borrelia burgdorferi em casos de
linfocitoma cutis; a detecção de vários tipos de papiloma
vírus oncogênicos16,18,31,33 e outros em lesões genitais e
extragenitais.
Uma contribuição relevante foi a aceitação
internacional das neoplasias intra-epiteliais crônicas com
gradação da intensidade de alterações epidérmicas
indicativas dos carcinomas in situ. Lesões leucoplásicas
eritroplásicas (eritroplasia de Queyrat), em placas (Bowen)
ou condilomatosas, passaram a ser mais bem interpretadas
e receberam o correto tratamento.
Graças ao aprimoramento técnico-laboratorial, à
atualização dos profissionais médicos, em busca do saber,
consideram-se possíveis maior precisão diagnóstica e
melhor terapêutica em benefício dos portadores de
neoplasias.
"Saber não é conhecer coisas, eternamente
desconhecidas em sua profundeza, e sim querer sabê-las,
um desejo inestingüível, e não uma posse."
(Gustavo Maranõn, 1887-1960)
In the group of verrucose carcinomas are lesions
that were previously classified as pseudo-carcinomatous
papillomatosis - Buschke-Lowenstein giant carcinoma,
florid oral papillomatosis, epithelioma cuniculatum. The
prolonged clinical course, eventually vegetative aspect,
pronounced acanthosis and sometimes a reduced number of
atypical mitoses can in a certain way explain the slow
conceptualization. They are considered by many authors to
be carcinomas with low malignancy. There are lesions that
can simulate melanoma, with Spitz nevus serving as a
classic example and that was initially denominated benign
juvenile melanoma. Residual lesions of partially
electrocoagulated nevus pigmentosus are capable of
presenting atypical melanocytes, which can mimic a
malignant picture.
The group of pseudolymphomas was formerly very
extensive, including numerous entities. With the evolution in
science and more sophisticated laboratory techniques, it
was possible to reduce this category, by a greater definition
of the individual dermatoses. Jessner's lymphocytic
infiltrate, benign lymphocytoma cutis, angiolymphoid
hyperplasia (Kimura's disease), several reactions provoked
by insect bites and some drug-induced dermatoses came to
be better known and specified, thereby receiving an
appropriate denomination and being freed from the group
of pseudolymphomas. The immunohistochemical markers
with monoclonal and polyclonal antibodies enabled an
absolute separation between true B or T-cell lymphomas
and certain pseudolymphomas - the latter being polyclonal
in nature while the former are monoclonal. It is important
to recognize the different antigenic substances that are
capable of inducing intense lymphocytic response; for
examples: the presence of Borrelia burgdorferi in cases of
lymphocytoma cutis ; the detection of several types of
oncogenic papilloma virus oncogênicos16,18,31,33 and others in
genital and extragenital lesions.
An important contribution was the international
acceptance of the chronic intra-epithelial neoplasias with a
scale for the intensity of the epidermal alterations
indicative of carcinomas in situ. Lesions that are
leukoplastic, erythroplastic (erythroplasia of Queyrat), in
plaques (Bowen's disease) or condylomatous, are now
better interpreted and receive the correct treatment.
Thanks to the technical and laboratorial advances,
in addition to the medical professionals' constant updating
in the quest for knowledge, a greater diagnostic precision is
now considered to be possible, providing better
therapeutics in benefit of patients with neoplasia.
"Knowledge is not knowing things, eternally
unknown in their profundity, but indeed the wish to know
them, an inextinguishable desire, and not an ownership."
(Gustavo Maranõn, 1887-1960

Um comentário:

  1. CORREÇÃO:

    Pseudocâncer. Lesões Pré-Cancerosas. Carcinoma In Situ
    Pseudo-Cancer. Pre-Cancerous Lesions. Carcinoma In Situ

    ResponderExcluir